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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Geografia Parte 3

ÁFRICA
Aspectos gerais


A África, com pouco mais de 30 milhões de quilômetros quadrados, é um imenso continente onde Á são visíveis as condições de pobreza. Das trinta nações mais pobres do globo com maiores problemas de subnutrição, analfabetismo, altas taxas de mortalidade infantil, média de vida baixa para a n população, etc., pelo menos 21 são africanas. É na África, portanto, que encontramos as mais típicas para condições de subdesenvolvimento.
Em 2002, cerca de 800 milhões de pessoas viviam no continente africano, onde existem 53 nações independentes e um território colonizado, que deseja  se tornar independente: o Saara Ocidental, que é controlado pelo Marrocos. A Namíbia, sob o domínio da I do Sul até 1990, e a Eritréia, que pertencia à ia até 1993, foram os últimos países africanos a ;ar a independência.
Próximo ao litoral africano, há um grande número de ilhas que pertencem a países de outros continentes. É o caso, por exemplo, de Açores e Madeira, pertencentes a Portugal; das Canárias,pertencentes à  ha; e de Santa Helena, pertencente ao Reino
Apesar de a África ser conhecida como o Continente e Negro, quase um terço de seus habitantes, especialmente os povos que residem na parte norte, é constituído de brancos. Portanto, os outros dois terços aproximados da população africana total são negros, que se concentram em geral ao sul do deserto do Saara. Assim, do ponto de vista da cor da pele da sua população, o continente africano pode ser dividido em duas partes: a África Branca, ao norte do Saara, e a África Negra, ao sul desse deserto.
De maneira geral, a África Branca é constituída por povos muçulmanos, isto é, que praticam a religião islâmica, e que, em sua maioria, falam o idioma árabe. A África Negra ou subsaariana, que abrange a maioria dos países do continente, pelo contrário, possui uma extraordinária diversidade de povos, idiomas e religiões. Contudo, há exceções: existem povos negros que praticam a religião islâmica e falam o árabe, assim como há grupos brancos, ao norte do continente, que não são muçulmanos nem falam o árabe.


Aspectos fisiográficos



África é o mais tropical dos continentes. Essa afirmação é muito importante para entendermos o continente africano. Cortadas em seu, meio pelo equador, ao norte pelo trópico de Câncer e ao sul pelo trópico de Capricórnio, as terras africanas são geralmente quentes, bastante tropicais. Os índices de chuva, contudo, não são elevados: são maiores nas proximidades do equador, onde se localiza a floresta do Congo, e diminuem tanto para o norte quanto para o sul.
Há dois imensos desertos nesse continente: o Saara e o Kalahari. O Saara é o maior deserto do mundo, com uma área superior à do Brasil: 9 milhões de quilômetros quadrados. Localiza-se na porção  norte do continente africano, ocupando terras de inúmeros países. O deserto de Kalahari fica ao sul e sua área é de 600 mil quilômetros quadrados.
A origem dos desertos é explicada pela presença de montanhas no litoral, que agem como barreiras que dificultam a penetração de nuvens carregadas de umidade no interior. No caso dos desertos africanos, há um elemento a mais: ao longo do trópico de Câncer, que corta o Saara, existe uma zona de permanente alta pressão atmosférica. Esse fato dá origem à dispersão de ventos, em vez de atraí-los.
Apesar de o deserto ser um fenômeno natural, sua área vem crescendo nas últimas décadas por causa da ação humana. É o caso, por exemplo, do forte desmatamento em regiões vizinhas, especialmente ao sul do Saara, com o estabelecimento de atividade agrárias inadequadas para conter essa expansão do deserto, como criações extensivas e monoculturas voltadas para exportação.
Um meio de evitar a desertificação seria plantar árvores nas bordas do deserto, o que não é feito por motivos econômicos: isso não dá lucros em curto prazo. A expansão do Saara para o sul e o uso dos melhores solos para cultivos voltados para o mercado externo vêm agravando a insuficiência de alimentos na África Negra. Já ocorreram inúmeros casos de seca fome crônica nessa porção do continente, com milhares de mortos e milhões de subnutridos.
Na África, encontramos diversos tipos de vegetação, adaptados às variações climáticas, como a floresta do Congo (mata equatorial), as raras plantas desérticas, as estepes e a vegetação mediterrânea. Mas são as savanas o tipo de vegetação e de paisagem natural mais característico desse continente, e que chegou até mesmo a ser divulgado por filmes e histórias em quadrinhos de conteúdo colonialista, como Tarzan e Fantasma.
As savanas são vegetações de clima tropical semelhantes ao cerrado, do Brasil central. Caracterizam-se por apresentar uma mistura de plantas herbáceas com arbóreas e ocupam cerca da metade do continente, desenvolvendo-se principalmente ao sul do deserto do Saara. Uma rica fauna, composta de leões, elefantes, girafas, zebras, rinocerontes, etc., vive nas savanas, embora tenha sido em grande parte dizimada nos últimos cem anos. Hoje, o que sobreviveu dessa fauna está restrito às poucas reservas que foram ou estão sendo criadas em alguns países africanos.


Colonização e descolonização


O subdesenvolvimento atual do continente africano, os conflitos entre seus povos e as enormes desigualdades sociais internas só podem ser entendidos pelas grandes modificações aí introduzidas pelos colonizadores europeus. Afinal, o grande problema africano é a pesada herança colonial.
A dominação européia na África teve início no século XV, com/a expansão marítimo-comercial empreendida pelos países europeus.
É lógico que esse continente já era conhecido na Europa. Afinal, a África, a Ásia e a Europa formam um único e imenso bloco de terras o Velho Mundo. Portanto, desde a Antiguidade existiam contatos entre os povos desses três continentes. Basta lembrar, por exemplo, a civilização egípcia, que se desenvolveu na Antiguidade no norte da África, nas margens do rio Nilo, e que era conhecida pelos europeus, ou as famosas guerras ocorridas nos séculos III e II a.C. entre Roma e Cartago, cidade localizada ao norte da África, onde hoje está a Tunísia.
Mas foi no século XV que os europeus começaram a dominar a África e a apropriar-se de seus territórios. No início, eles estabeleceram postos comerciais ao longo do litoral africano, nos oceanos Atlântico e Índico, pois a África é ponto de passagem para os navios que vão da Europa para a Ásia. Depois, com a colonização do continente americano, traziam africanos para o Novo Mundo para trabalhar como escravos nas plantações e nas minas de ouro e prata.
Até o século XIX, os europeus realizaram trocas comerciais com os povos africanos. Essas trocas eram vantajosas para os europeus, que forneciam bens manufaturados e especiarias vindas da Índia, como pimenta-do-reino, noz-moscada, canela, cravo, etc., e recebiam em troca escravos e produtos como marfim, peles, madeiras nobres, etc. Esse tipo de comércio, denominado escambo, era realizado com diversos grupos sociais africanos. Com a independência das colônias americanas e com o grande desenvolvimento econômico europeu provocado pela Revolução Industrial, a Europa começou a colonizar a África no século XIX. Assim, nações européias importantes na época dividiram entre si o continente africano. Essa divisão ou partilha não foi tranqüila nem definitiva: houve guerras e conflitos, terras de uma metrópole foram tomadas por outra, etc.
 Assim, em duas ou três décadas, a maioria das colônias adquiriu sua independência. Em alguns lugares como na Argélia houve guerras sangrentas para a conquista da independência política; em outros, esse processo foi pacífico e, no Saara Ocidental, ainda não se completou. E houve até mesmo casos em que os africanos foram enganados ao obter a independência. Isso se deu, por exemplo, na África do Sul, onde os ex-colonizadores brancos ficaram com o poder no novo país independente, deixando a maioria africana praticamente sem direitos políticos.

Conseqüências da colonização


Apesar de as nações africanas terem se tornado independentes, são inúmeras as marcas da dominação colonial européia que permanecem até hoje nesse continente. Os colonizadores impuseram aos africanos um modelo de economia e de sociedade típico dos povos europeus e, com isso, destruíram a organização social original desses povos.
Uma das conseqüências da dominação colonial é a economia dependente, subordinada ao mercado internacional capitalista. Antes da colonização, a economia desses povos era auto-suficiente, ou seja, eles produziam praticamente tudo aquilo de que necessitavam e quase não recorriam a trocas comerciais. Eram basicamente economias agrícolas e de subsistência. Os colonizadores destruíram essas economias e, no seu lugar, implantaram uma economia comercial, seja agrícola ou mineral, voltada para o mercado externo, isto é, para atender às necessidades dos países desenvolvidos.


Plantations



Para estabelecer essa economia comercial, os colonizadores organizaram grandes plantações, onde se cultivava apenas um gênero agrícola. Essas plantações baseavam-se também no uso intenso de mão-de-obra mal remunerada e eram voltadas para o fornecimento de produtos tropicais ao mercado internacional, como amendoim, cacau, algodão, café, cana-de-açúcar, chá, etc. Esse tipo de exploração da terra recebeu o nome de plantation.


Fronteiras artificiais



Com a colonização e, posteriormente, com a descolonização, um dos grandes problemas vividos pelos africanos foi o da formação dos países independentes.
Antes da colonização, não existiam países ou Estados-Nações na África, mas sim povos diversificados, cada um vivendo num território sem fronteiras definidas ou migrando de uma terra para outra, de acordo com as necessidades de caça, de novos solos, etc. Eram povos com idiomas e costumes muito diferentes uns dos outros, mas nenhum deles constituía um país, o que supõe um povo unificado pela língua, ocupando um território definido por fronteiras e sob a organização de um Estado, com governo, forças armadas, polícia, tribunais, sistema de impostos, etc.
A colonização européia não respeitou as diferenças e particularidades desses povos.

Como regionalizar a África?

A primeira divisão regional, mais tradicional, baseada na localização de cada região geográfica, reconhece na África cinco grandes conjuntos:

·         África do norte, ou setentrional -compreende os seguintes países:Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Sudão, Eritréia e Etiópia.
·         África ocidental -abrange as seguintes nações independentes: Mauritânia, Mali, Senegal, Guiné- Bissau, Guiné, Serra Leoa, Libéria, Costa do Marfim, Gana, Togo, Benin, Burkina Passo, Níger, Gâmbia, Nigéria e Cabo Verde. Pode-se incluir também nesse conjunto o território do Saara Ocidental, atualmente sob o domínio do Marrocos.
·         África central engloba: Chade, Camarões, Guiné Equatorial, Gabão, Congo, República Centro-Africana, São Tomé e Príncipe e República Democrática do Congo (antigo Zaire).
·         África oriental - contém: Djibuti, Somália, Uganda, Quênia, Ruanda, Burundi e Tanzânia.
·         África meridional, ou austral - inclui os seguintes países: Angola, Zâmbia, Malauí, Zimbábue (antiga Rodésia), Moçambique, Botsuana, Lesoto, Suazilâpdia, Africa do Sul, ilhas Comores, Maurício, Seychelles e Madagascar. Pode-se situar aqui também a Namíbia, sob controle da África do Sul até fevereiro de 1990, ocasião em que adquiriu sua independência, apesar da frágil economia.

A segunda regionalização da África, cada vez mais utilizada na atualidade, baseia-se em critérios étnicos e culturais (religiões e etnias predominantes em cada região) e assinala a existência de dois grandes conjuntos regionais:

·         África Branca -constituída por nove Estados-nações e um território: os oito Estados que se localizam na África do norte, ou setentrional, mais a Mauritânia e o território do Saara Ocidental.
·         África Negra, ou subsaariana -formada pelos outros 44 países do continente.

Vamos utilizar a última regionalização, que divide a África em dois conjuntos principais, mas usaremos também a primeira quando estudarmos a imensa África subsaariana, que possui maiores diversidades econômico-culturais e até naturais do que a África Branca.


África ocidental


Situados ao redor do golfo da Guiné, a oeste, e tendo o deserto do Saara ao norte e a leste, os países da África ocidental apresentam uma grande diversidade de paisagens. O rio Níger e seus afluentes atravessam essa região, numa área de clima equatorial. Mais para o norte, o clima vai se tornando seco, desértico. A maioria da população concentra-se ao longo do litoral e, principalmente, junto à foz do rio Níger.
Os países desse conjunto regional africano são pouco industrializados, com uma economia baseada na mineração (minério de ferro, bauxita, urânio, fosfato, ouro, diamante, carvão, etc.) e na agricultura de exportação ( algodão, amendoim, cacau, café, etc. ) .Algumas das menores rendas per capita do mundo pertencem a esses países, assim como algumas das menores expectativas de vida para a população em geral.
A Nigéria, o país mais populoso de toda a África, destaca-se nesse conjunto e constitui a verdadeira "potência" de toda a África Negra, com exceção da África do Sul. O território nigeriano é relativamente grande (923 768 km2), o que é significativo nesse continente que em geral acabou sendo dividido em pequenos territórios. Além disso, a Nigéria merece, destaque por possuir a maior população do continente (130 milhões de habitantes em 2002) e por ser uma economia exportadora de petróleo. É o país mais industrializado da África ocidental. Conta com algumas filiais de empresas estrangeiras (de automóveis, alimentos, bebidas e de óleo de algodão), que aí se instalaram por causa da mão-de-obra barata e das facilidades para exportação. Possui uma grande dívida externa, a segunda de toda a África, inferior apenas à do Egito.  


África central



Os países que compõem a África central localizam-se na bacia do rio Congo, na parte centro-ocidental do continente. A única exceção é São Tomé e Príncipe, duas ilhas que ficam no Atlântico, próximo ao golfo da Guiné. O clima dessa região é equatorial, quente e úmido, tornando-se mais seco, tipicamente tropical, para o sul. A maioria da população concentra-se próximo ao litoral ou na bacia do Congo.
Por atravessar uma área de planaltos, juntamente com seus principais afluentes, o rio Congo, de grande volume de água, possui enormes e freqüentes desníveis, o que faz dessa bacia hidrográfica a mais rica do mundo em potencial hidráulico. Mas esse potencial é ainda pouco explorado: as usinas hidrelétricas são raras e de pequena capacidade.
Esse conjunto regional africano, de fato, é muito pouco industrializado. Todos os países da África central são pobres e possuem uma economia baseada na mineração, voltada à exportação, e na agropecuária, com agricultura de plantation. Os principais bens de exportação desses países são: algodão, cacau, tabaco, ouro, diamante, zinco, café, amendoim e madeira.


África oriental



 Localizada na porção centro-oriental do continente, a África oriental é cortada pelo equador no centro e limitada a leste pelo oceano Índico. De forma geral, essa é a região de terras mais elevadas da África, onde se alternam montanhas, planaltos e depressões que dão origem a lagos. O nordeste do continente, no local onde se encontra a Somália, tem a forma de um chifre e, por isso, esse país é conhecido como o Chifre da África.
A economia dos países da África oriental é pouco desenvolvida. A industrialização é pequena e a renda per capita é baixa. Predomina aí a agricultura de plantation, voltada para a exportação. Cultivam-se café, algodão, chá, banana, etc. Aí também se desenvolve uma atividade mineradora voltada para o mercado externo, com a extração de platina, cobre, manganês, urânio, grafite, etc. Como em quase toda a África Negra, os países dessa porção do continente apresentam graves problemas de subnutrição e carência de alimentos, que, muitas vezes, têm de ser importados.


África meridional, ou austral



Os países da África meridional, como o próprio nome indica, ficam ao sul do continente, depois da bacia do rio Congo e dos lagos Tanganica e Niassa. Localizam-se, portanto, na parte mais afunilada da África, entre os oceanos Atlântico (a oeste) e Índico (a leste). Alguns países dessa porção da África situam-se em ilhas, no oceano Índico: Madagascar, Comores, Maurício e Seychelles.
A importância desses territórios da África austral está em sua extraordinária riqueza mineral. Existem aí petróleo, explorado em Angola; carvão, em 'Moçambique, na África do Sul e no Zimbábue; ouro e diamante, principalmente na África do Sul, que é o maior produtor mundial; urânio; em Madagascar e na África do Sul; e minérios de ferro e manganês, encontrados em quase todos os países desse conjunto regional.
A África do Sul é o único país 'africano que possui litoral nos oceanos Atlântico e Índico. Por essa razão e por situar-se no extremo sul da África - ponto de passagem da Europa e da América para o Oriente Médio ou para a Ásia -, esse país tem uma posição geográfica bastante favorável, considerada mesmo estratégica, isto é, de grande importância militar e econômica. É seguramente o país que, pelas suas dimensões (1221037 km2), possui a maior concentração mundial de riquezas minerais: ouro, diamante, carvão, antimônio, minérios de ferro e manganês, urânio, platina, cromo, vanádio, titânio, etc.
A República da África do Sul é o país mais industrializado de todo o continente. Alguns autores chegaram até a colocar esse país Do Primeiro Mundo, mas isso é um enorme exagero. De fato, a África do Sul possui uma elevada industrialização, que, contudo, é menor que a de muitos países do Terceiro Mundo, como a do Brasil ou a do México, por exemplo. Apresenta também um alto padrão de vida para a minoria branca, descendente de ex-colonizadores holandeses ou ingleses. Mas o que prevalece é uma baixa qualidade de vida para a imensa maioria da população, principalmente para os negros (70% da população total) e para os mestiços (10%) e os asiáticos (3%).
Não é possível entender a atual situação da África do Sul sem lembrar o seu sistema oficial de racismo, o apartheid, que foi eliminado somente em 1994. Esse sistema de segregação racial foi criado pela minoria branca, detentora do poder e da riqueza, com o objetivo de controlar a maioria negra e de manter o modelo econômico baseado na superexploração da força de trabalho.
O apartheid foi implantado no país após a independência diante da Inglaterra, em 1961, e fez parte da Constituição do país vigente até abril de 1994. Assim, durante mais de três décadas, a África do Sul possuiu um racismo oficializado, isto é, determinado pelas leis do país, que estabeleceram direitos desiguais de acordo com a cor da pele.

Oceania

Formado por 14 países, destes destacam-se Austrália e Nova Zelândia no panorama econômico mundial, em virtude do elevado nível de vida da população.
A Austrália é banhada pelos Oceanos Indico e Pacifico, o território australiano apresenta-se bastante compacto.
Relevo
A sua estrutura geológica está fundamentada no Escudo Australiano sendo apresentada em forma de planalto cristalino o planalto ocidental com altitudes variando de 300 a 600 metros. No litoral do Pacifico estão localizadas a cordilheira australiana ou Grande Cadeia Divisória. Ao sul desta cordilheira são encontrados os Alpes Australianos com o monte Kosciustku com 2229 metros. As planícies centrais se estendem do golfo da Carpentária localizada no litoral norte até os golfos de Sr. Vincent e Spencer no litoral sul. 
Clima
Predominam os climas áridos e semi-áridos consequentemente o pais é pobre em rios. Destaca-se a bacia hidrográfica do Murray, como a mais importante de toda a Austrália. Este rio com 2600km e seu grande afluente o rio Darling com 3100km. Na parte oriental são encontrados inúmeros lagos entre os quais o lago Eyre com 9583 km². De acordo com o domínio de climas quentes e secos são encontrados os desertos de Vitória, Gibson, Simpson localizados no planalto ocidental.
São encontrados os climas tropical de monções ao norte e leste; o tropical úmido no litoral oriental e setentrional e o mediterrâneo ao sul e sudeste.
Vegetação
Domínio dos arbustos xerófilos e estepes nas áreas desérticas e semi-desérticas. As florestas tropicais e subtropicais nas áreas setentrionais e oriental destacando-se o pinheiro típica árvore australiana.
II- Aspectos humanos
Colonização tipo povoamento na qual os holandeses foram os primeiros ocupantes. Entretanto este pais passa a ser efetivamente ocupado com os ingleses a partir do século XIX com a descoberta de ouro no estado de Vitória e com a implantação de fazendas para a criação de gado bovino.
 95% da população australiana é quase totalmente branca de origem anglo-saxônica, existindo ainda as minorias étnicas de origem aborígene e os asiáticos. O crescimento vegetativo é baixo em torno de 0,7% resultante da baixa taxa de natalidade, concentrados no espaço urbano 86%, a expectativa de vida é de aproximadamente 75 anos para homens e 81 anos para mulheres. A PEA está ocupada principalmente no setor terciário.
Apresenta elevado índice de desenvolvimento humano IDH no mundo. De acordo com suas baixas taxas de natalidade, alta expectativa de vida, e elevada renda per capita, seu parque industrial é pouco diversificado quando comparado ao Japão, aos EUA, UE e até mesmo ao Brasil.
III – Economia
A Austrália é um país economicamente rico desenvolvido apresenta uma expressiva pauta de exportações destacando-se a agropecuária: trigo, carne e lã; no extrativismo mineral sobressai a produção de ferro na parte ocidental, carvão mineral na área leste e chumbo no sudeste e centro, urânio no território do norte.
A predominância da energia termelétrica está relacionada a escassez de rios e a disponibilidade de carvão mineral. As indústrias estão concentradas no sudeste do país destacando-se: têxtil, alimentícia, mecânica e automobilística.
 Nova Zelândia também apresenta situação privilegiada, porém com reduzido parque industrial. Enfrenta dois grandes problemas sociais a saída de jovens para os EUA e Reino Unido e a população nativa os maoris.
Enquanto os demais países estão voltados para as atividades pesqueira, turismo, e o cultivo de frutas tropicais.

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